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segunda-feira, 11 de março de 2013

FELICIDADE - Paulo Sarmento


FELICIDADE

                Estou vivendo pela vontade de Deus. Caminho para os 88 anos de idade. Durante o tempo que me foi concedido, até este momento, muita coisa teria para relatar. Foram muitos obstáculos que consegui superar, onde a tristeza apresentou-se mais vezes que a alegria.
                Ser feliz, depende de momentos, pois nunca sabemos o que de bom ou ruim nos espera. Temos que nos preparar para os imprevistos, sabendo que nos irão atingir, mais cedo ou mais tarde, sem que tenham data marcada. Considerando que ao sermos alcançados por um infortúnio, o que nos tira a tranquilidade para assumir o problema, ficamos traumatizados,
                Devemos ser otimistas, evitando determinados riscos. Mas, nem de todos podemos esquivar-nos, por dependermos  do procedimento de outras pessoas, parentes nossos ou não. Para proteger-nos, fazemos seguros de nossas casas, veículos etc. Adquirimos o direito de ter uma sepultura, que acolha  qualquer membro da família, que venha falecer, acrescido de um plano mortuário. Somos onerados com despesas antecipadas, evitando o dissabor de ter que negociar o preço do funeral, em hora trágica.
                Mas, entre altos e baixos de nossa existência, vamos encontrar a essência de nossa vivência, que nos mostrará o realizado no decorrer do caminho percorrido, acumulando sucessos e infortúnios. O positivo apresenta o que é a nosso favor, que nos faz feliz. O negativo é o insucesso, que tem tanto valor quanto o que nos fez sorrir, quando superado.
                Aquele que sofre a derrota, mas dela não faz seu túmulo, poderá ressurgir entre os escombros, juntando o que restar, continuando a trabalhar e alcançar seu objetivo. Quando um arquivo parece inútil e está esquecido, por pertencer ao passado, ajuda-nos a planejar o futuro. Tendo tido grandes perdas, que não vou enumerar, em respeito a pessoas que realmente tiveram prejuízos maiores que os meus. Certamente, ainda os que ainda sofrem, por diversos motivos, sem que possa sequer amenizá-los
              Devo considerar felicidade o que venho encontrando, através da “internet”, pela qual recebo apoio e agradecimento pelo que realizo, em defesa dos Aposentados e Pensionistas do I.N.S.S. O mesmo ocorre pelo fato de solicitar a Parlamentares providências para que se restabeleça a ordem no País, para eliminar o alto índice de criminalidade, que nos atemoriza e retira-nos o direito da liberdade.
                Sinto-me agraciado quando alguém me dirige palavras bondosas, pedindo-me providências e informações, creditando-me confiança que venho adquirindo, em função do que escrevo, distribuindo cópias de expedientes enviados e respectivas respostas, mantendo viva a esperança nos corações de nossos patriotas.
              Para que alguém se sinta em estado de graça, creio que depende  de seus atos, sabendo que vem realizando o que melhor possa fazer. Justo para com os que estão sob sua responsabilidade, quer sejam seus familiares ou auxiliares, bem como evitando sacrificar-se inutilmente; poupando-se para os momentos propícios, mantendo e transmitindo tranquilidade.
Assim sendo, a felicidade tornar-se-á uma utopia, caso só a procuremos  em função de nosso prazer ou interesses pessoais. Dependendo do desejo de cada um, as vezes causa-se mal  a outras pessoas, quando não se compete honestamente.
Quanto aos que procuram corrigir seus defeitos, elevando seus pensamentos, para melhor servir, contrariando suas próprias conveniências, optando pela Vida Eterna, terão o benefício da fé em suas almas, aumentando seus conceitos perante Deus.

João Pessoa, 10 de março de 2013

Paulo Miranda Sarmento

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